quinta-feira, 23 de julho de 2009

Astato

Astato


Descobridor


O elemento 85 foi pela primeira vez caracterizado em 1940 por Corson, Mackenzie e Segré, que sintetizaram o isótopo At 211, bombardeando bismuto por partículas alfa. Observaram que o seu comportamento químico era de alguma forma similar ao dos outros halogéneos, e baptizaram-no de "astato", do grego astatos, que significa instável.

sem dados
Cor e aparência
Metálico
Propriedades atômicas
Massa atómica
[210] u
Raio atómico
227 pm
Propriedades físicas
Estado da matéria
sólido
Ponto de fusão
573,15 K (300 °C)
Ponto de ebulição
610 k
Informações diversas
Eletronegatividade
2,2 (Pauling)
Potencial de ionização
920 kJ/mol


Características principais

Este elemento altamente radioativo comporta-se quimicamente como os demais halogênios, especialmente como o iodo. O astato tem caráter mais metálico que o iodo. Pesquisadores do Laboratório Nacional de Brookhaven identificaram as reações e as medidas elementares que envolvem o astato. A maioria das características do astato são conhecidos através dos seus isótopos sintéticos.
É o elemento mais pesado entre todos os halogênios, e apresenta cinco estados de oxidação: +7. +5, +3, +1 e -1. Forma compostos com outros halogênios, tais como, AtCl e AtI.

ocorrência

O astato só existe na crosta terrestre como isótopos radioativos. A quantidade total de astato na crosta terrestre é estimada em menos de 28 gramas. É encontrado em minerais de urânio e tório , porém em quantidades muito pequenas ( traços ). É resultante do lento decaimento do urânio e do tório, por pertencer a série radioativa destes elementos.
Os poucos microgramas de astato sintéticos foram produzidos pelo bombardeamento do bismuto com partículas alfa de alta energia.

aplicação

O astato tem maior importância no campo teórico do que no campo prático. Atualmente, não é conhecida nenhuma aplicação prática deste elemento.

ação biologica

O astato, quando injectado na forma de ião mononegativo, em animais, concentra-se na tiróide. As partículas alfa emitidas por isótopos de astato, são mais eficazes no tratamento de hipertiroidismo e de cancro da tiróide, que as partículas beta, emitidos pelo radio-iodo. Contudo, o astato tem tendência a induzir tumores, o que inviabiliza o seu uso clínico.

2 comentários:

  1. O que eu posso usar o ASTATO? Em algo do cotidiano??

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  2. mt bom o site, encontrei nele uq eu tava precisando!! vlw aew a galera q o criou!! :)

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